EAL 2018

O Encontro Anarquista do Livro (EAL) realiza-se nos dias 4, 5 e 6 de Maio de 2018, no Porto, e constitui um espaço de afirmação da dissidência, de intercâmbio de ideias, experiências e materiais, e de fortalecimento de redes de afinidade.

Insurrectxs e ingovernáveis, trazemos à discussão vários temas: o legado de Ivan Illich para pensar a sociedade industrial, experiências de cooperativismo auto-gestionário, okupação, anarco-feminismo, lutas anti-carcerárias, anti-especismo, fogos e florestas, ecologia social e lutas populares, resistências anti-coloniais. O programa do EAL incluirá também exposições dedicadas às memórias históricas e de contra-cultura, assim como oficinas sobre saúde anti-autoritária e a utilização ferramentas open source de edição. Haverá ainda apresentações de livros e de editoras, bancas com publicações e música.

Num contexto marcado pelo autoritarismo que se expressa aqui e alhures, procuramos (re)construir as nossas formas de resistência e fortalecer as nossas afinidades políticas e pessoais para desmantelar este sistema que – através dos seus diferentes agentes (Estado, empresas, bancos, polícia, exércitos, média) – categoriza, exclui, discrimina, controla, violenta, expropria, aprisiona, aterroriza e mata.

AQUI e ALHURES resistimos e solidarizamo-nos com os movimentos urbanos contra a gentrificação e pelo direito à habitação e à cidade; a prática de okupação (C.O.S.A., À da Machada, Assembleia de Ocupação de Lisboa, Travêssa); as lutas contra a exploração de gás, o fracking e a poluição do Tejo; os projectos de anti-consumo e de soberania alimentar (hortas urbanas, respigagem, loja livre, etc.); o repovoamento de zonas rurais; a criação de eco-aldeias e as lutas populares contra o eucalipto; a produção de média alternativos; a multiplicação de Zonas A Defender (ZAD) e de espaços autónomos e auto-geridos. Não esquecemos também os movimentos indígenas; a experiência de Rojava; as lutas palestinianas contra a ocupação israelita; as manifestações contra Temer no Brasil; os movimentos grevistas (Bangladesh, China, Vietname, etc.); as lutas anti-racistas; o movimento anti-fascista; as resistências queer e transfeministas contra a assimilação neoliberal e do Estado; as lutas anti-especistas, entre muitas outras.

Dizemos NÃO! Dizemos não a um Porto que as elites político-económicas converteram numa marca registada, num destino turístico de eleição, para fomentar a especulação imobiliária e a inflação dos preços. Dizemos não a uma cidade-montra que esconde processos históricos de exclusão social, de violência sistémica e de aniquilação dos espaços de liberdade mas também de resistência e luta. Dizemos NÃO a todos os dispositivos de higienização social!

Dizemos NÃO! Dizemos não a qualquer governo, uma estrutura que perpetua uma relação hierárquica que nos transforma em cidadãs, eleitoras, contribuintes e utentes, retirando-nos a possibilidade de decidir sobre as nossas próprias vidas. E dizemos não a um governo de esquerda que, escudando-se com os seus parceiros no conceito de mal menor, garante a paz social em ambiente de injustiça instalada, é conivente com a repressão policial nos nossos bairros, nas nossas ruas e nos nossos corpos, coopta movimentos sociais. NÃO à democracia representativa, SIM à acracia!

Dizemos NÃO e insurgimo-nos hoje num contexto em que o capitalismo neoliberal nos converte em máquinas laboriosas, nos mina as possibilidades de auto-determinação e usurpa a natureza. Dizemos não e insurgimo-nos num cenário em que os Estados reforçam as suas fronteiras e consolidam os seus projectos neocoloniais, através de políticas assassinas dirigidas a todas as pessoas migrantes, refugiadas e indígenas. Dizemos não e insurgimo-nos num momento em que o privilégio branco prevalece institucionalizado e se materializa em diferentes formas de opressão (racismo, islamofobia, ciganofobia e xenofobia); o fascismo e a extrema direita se renovam e alastram; o cisheteropatriarcado continua a oprimir corpos, desejos e vivências; o complexo industrial prisional agiganta-se no seu propósito de suprimir vidas racializadas, precarizadas e dissidentes. Dizemos NÃO à autoridade e ao autoritarismo! 

Não há transformação social sem auto-gestão, apoio mútuo, autonomia e radicalidade. É, justamente, daqui e para alhures que o Encontro Anarquista do Livro acontece, conspira e resiste porque… queremos tudo!  

Programa completo:

4 de Maio de 2018 | Sexta-feira

18h30 | Editorial Cambalache
Apresentação de livros

“A Minha Guerra de Espanha”
A história de uma mulher que assume, com dúvidas e contradições, um papel que não estava reservado para nenhuma delas: tornar-se capitã de uma coluna de milicianos do POUM (Partido Operário da Unificação Marxista). Sua narração — direta, sincera e humilde — transporta-nos para um passado em que não podemos deixar de nos olhar.

“A Minha Infância no Franquismo”
Em 1938, Enesida García Suárez tinha onze anos de idade. Morava com sua família no vale de Tiraña, Llaviana. A guerra já estava perdida para as mulheres e os homens que habitavam no vale, mas ainda não havia terminado. Tudo correu assim: quando todos estavam a cacarejar, «a guerra acabou, a guerra acabou», eu também pensava assim, porque estávamos cansados de sofrer calamidades e privações; em uma palavra, morrendo de fome. Aconteceu que a guerra, ou até pior do que a guerra, para nós começava lá, e vai-se verificar com a minha história.

20h | Jantar vegano

21h | Para uma Crítica Libertária das Necessidades
Apresentação do livro de Ivan Illich, com a presença do editor, numa discussão integrada nos 200 Anos de Resistência à Sociedade Industrial

JLR: «Parafraseando Walter Benjamin, só hoje Ivan Illich parece entrar na sua “hora da legibilidade”. Essa percepção levou-nos a co- organizar com José Carlos Marques a edição portuguesa de Toward a History of Needs, que acaba de sair. Trata-se – reivindicamo-lo – de um pensador libertário e de um dos mais argutos críticos da sociedade industrial orientada para o crescimento. Esta apresentação surge enquadrada na revisitação que faremos, ao longo dos próximos anos, aos críticos da sociedade industrial».

23h | Concertos*

Pedro e Diana
Da água carvalhelhos a cair aos pingarelhos até ao umbigo do belmiro a criar riqueza qualquer ordem é possível e todo o caos subjacente pode ser aproveitado de formas sempre diferentes. Humor, inquietações, amores e desamores do quotidiano capitalista, gritos de revolta e sonho, toques de nihilismo cheio de sentido e, acima de tudo, música que nos transporta para notas de revoluções antigas. Assim as continuemos.

Palankalama
Palankalama é um quarteto dedicado à música instrumental, oriundo da cidade do Porto. As suas composições baseiam-se na música tradicional/folk de diversas regiões e imaginários. Cada música é uma procura de um cenário onde se desenvolve um argumento. Recorrendo à energia do rock, a narrativa é traçada pelos quatro elementos da banda, numa busca de lugares de “ficção”.

* Os concertos decorrerão no Espaço Musas (Rua do Bonjardim, 998, Porto)

5 de Maio de 2018 | Sábado

11h | GO.S.A. como proposta contra o sistema sanitário dominante
Conversa com o Grupo de Saúde Anti-autoritária

Nos tempos correntes a recuperação do poder sobre o nosso corpo e a nossa saúde é urgente. As práticas atuais e hegemónicas estão sedimentadas no lodo do capitalismo e de outras estruturas constritoras. Perpetuam o esvaziamento do nosso poder sobre as nossas vidas e sobre o nossos corpos. A indústria farmacêutica, os lobbies médicos, os sistemas nacionais de saúde desumanizados, a introdução das medicinas naturais nas práticas capitalistas, etc., são apenas algumas das engrenagens desta máquina gigantesca que reduz o indivíduo a um ser dependente, inconsciente e vulnerável.
Numa tentativa de contrariar esta tendência, GO.S.A. (Grupo de saúde anti-autoritária) germinou como projeto de saúde anti-autoritária e auto-gestionada. Partimos da vontade de cultivar saberes, construir autonomias e através da crítica e experimentação, encontrar novas práticas e modos de lidar com o nosso corpo e o meio envolvente, sem depender integralmente de hierarquias de conhecimento e experiência.
GO.S.A. vai se apresentar no Encontro do Livro Anarquista do Porto com o relato dos primeiros nove meses de experiência coletiva, por meio de algumas reflexões sobre o que é saúde anti-autoritária, sobre as atividades passadas e futuras do grupo e, enfim, lançando o calendário dos próximos encontros.

14h30 | Palavras que Ferem, Impossíveis, Marginais… 
Apresentação de projectos editoriais

Uma apresentação das propostas de edição libertárias no nosso meio, troca de experiências e perspectivas apresentadas pelos seus editores: as fundamentações, dificuldades, conquistas e expectativas. E tudo o mais que for dado à estampa.

16h30 | L a B a S E – Ateneu Cooperativo 
Conversa sobre experiências de cooperativismo auto-gestionário (Barcelona)

La Base es un proyecto que parte de la necesidad que algunas de personas sentimos de dotarnos de fuerza material autónoma en los barrios, de reconstruir la constelación de infraestructuras autogestionadas que los barrios de Barcelona tuvieron durante el primer tercio del siglo XX –cooperativas de consumo, ateneos, sedes sindicales, escuelas racionalistas, publicaciones… – conformando una increíble fuerza revolucionaria.
Para hacerlo apostamos por recuperar la práctica del mutualismo obrero y popular. Así, las personas socias cooperativas ponemos 10€ al mes que van a un fondo común. Este Fondo Común se dota también con una parte de la actividad económica de los grupos con sede en La Base. Este fondo nos sirve, por una lado, para pagar el alquiler del espacio y, por otro, nos permite dotarnos de una fuerza material que da consistencia para la materialización de nuestros sueños.
A partir del movimiento de ocupación de las plazas del 2011, su extensión planetaria, pero también la multiplicación de asambleas de barrio y asambleas locales, es el momento de hacer un salto cualitativo y dotarnos de nuevo, localmente, de infraestructuras autogestionadas potentes. En Barcelona: Can Batlló en Sants, la Flor de Maig al Poble Nou y ahora La Base en el Poble Sec encarnan esta idea.

18h30 | Okupação
Apresentação do Arquivo Digital Público – Okupações pós anos 90

O Arquivo Digital Público – Okupações em Portugal pós anos 90 pretende reunir todo o tipo de material – fotografias, cartazes, folhetos, autocolantes, artigos de jornais, revistas e fanzines, vídeos e relatos pessoais das okupações de casas em Portugal desde 1993 – para constituir um arquivo público autónomo gratuito e acessível. Uma história contada pelos próprios intervenientes, autónoma, longe portanto da análise académica ou de assumpções sociológicas e etnográficas. O objectivo é dar continuidade ao movimento, agora desta forma virtual, uma vez que a ocupação e a libertação de espaços continuam a fazer sentido para fins contra-culturais ou meramente habitacionais. A sessão inicia-se com a apresentação da actual situação legal da C.O.S.A. (ameaçada de despejo).

18h30 | Resistências Des/enterradas: Exposição sobre a(s) História(s) das Mulheres nas Lutas Anti-autoritárias
Conversa com o colectivo Rata Dentata e Maria A.

Esta exposição pretende visibilizar as histórias das mulheres que, em diferentes geografias e a partir de múltiplos lugares de enunciação, se afirmaram como precursoras dos movimentos anarquista e autónomo entre os finais do séc. XIX e os meados do séc. XX. Trata-se de um projecto itinerante, baseado nos valores do DIY, de elaboração inacabada.
Como é que podemos desenvolver um projecto historiográfico sobre mulheres sem reforçar a presunção da existência de um sujeito unitário, estável e universal? Que relações de dominação e de exclusão emergem quando se pretende resituar as mulheres na História? Que história(s) desenterrar neste rectângulo geográfico? Como é que podemos fugir à reprodução de leituras hegemónicas, à colonização epistémica das resistências, à apropriação de outras vidas? Como é que podemos gerir e suplantar o carácter eurocêntrico do anarco-feminismo? Estas e outras interrogações orientarão a conversa sobre o processo de construção colectiva e a pertinência política da referida exposição.

20h | Jantar vegano

21h | Uma História de Rebeldia e Dignidade de 1976 a 1979 
Documentário e conversa com a Cordinadora de Presos Em Luita (COPEL)

Loita anti prisión nos 70 no estado Espanyol. Dentro e fora da cadeia. Motins fuxidas e outras aportacions dos grupos autónomos.

21h | Sementeiras de Ventos, Inquietações e Urdiduras… 
Apresentação de projectos de publicações

Uma apresentação dos projectos de publicações libertárias entre nós, o seu sentido, alcance e propósitos. Partilha de opiniões, justificação de formatos, desenvolvimento e esboço de projectos. Notas pertinentes.

23h | Concerto*
Mulheres na batida

Somos um grupo de mulheres feministas da Galiza, que queremos expresar-nos através da música, em concreto do HIPHOP-PUNK-TRAP (feminista), entendido este como ferramenta de subversom/transformaçom de espaços tradicionalmente patriarcais. Neste caminho começado, procuramos o nosso empoderamento e visibilizaçom e o de outras mulheres/coletivos que queiram compartilhar a céna com nós nos diretos.

* O concerto decorrerá no Espaço Musas (Rua do Bonjardim, 998, Porto)

6 de Maio de 2018 | Domingo

11h | Paginação em Scribus 
Oficina

A utilização de ferramentas informáticas não proprietárias é também um dos caminhos de saída do mundo-mercadoria. O Scribus, uma dessas ferramentas, é um programa de paginação gráfico open source que fornece grande parte das funções de programas similares como o InDesign, por exemplo. O paginador da publicação Erva Rebelde, autodidacta nesta área, traz tudo que sabe para partilhar e espera que alguém apareça com o que ele ainda não sabe. Traz – se quiseres – computador com Scribus instalado.

14h30 | Especismo e Lutas Anti-autoritárias
Conversa com o colectivo Rata Dentata

Esta conversa propõe uma reflexão sobre o especismo a partir de uma perspectiva anti-autoritária. Abordaremos o anti-especismo e as suas articulações com as lutas anti-capitalistas, indo além da análise das micro-políticas (e.g., veganismo). Faremos uma incursão pelas críticas (trans)feministas ao especismo, focalizando naquela que corresponde à sua principal dimensão: a exploração dos corpos dxs animais não-humanxs para consumo. Através da apresentação de um conjunto de exemplos, discutiremos os principais pontos de intersecção entre a libertação animal e os movimentos anti-autoritários.

16h30 | O 3s dos Incêndios em Portugal
O que se sabe, o que não se sabe e o que pensamos que se sabe

Não existe um problema dos incêndios em Portugal, mas sim vários, cada um deles com várias dimensões. Um olhar de investigadores e pensadores atentos ajuda-nos a debater o tema e a formular uma leitura libertária dos fogos.

16h30 | Memorias Contraculturales: Breve Historia del Fanzine en Venezuela
Conversa com o colectivo Ké Animal Es Ese Gato

Na Venezuela a fanzine rebentou com maior ímpeto nas décadas de 80 e 90, num país que se entregava às grandes corporações e aos governos estrangeiros, os quais moviam os fios da política venezuelana, com o objetivo de se apropriarem das riquezas naturais e energéticas desta nação.
A política venezuelana repartia-se, então, em dois grupos dominantes: quem detinha o poder governamental (partidos de direita, centro-direita e da democracia cristã) e os seus antagonistas (partidos e grupos armados de esquerda). Neste panorama surgiu uma visão diferente da destes polos ideológicos: a visão dos grupos libertários, os quais vendo-se fora dos circuitos de comunicação oficial do governo e sem acesso ao aparato propagandista dos grupos de esquerda, puseram mão a essa forma de expressão independente e dinâmica, cujo único limite era a própria criatividade de quem a produzia. Assim a fanzine apareceu na comunicação e na política venezuelana, nascendo num contexto marcado por crises sócio-económicas, por golpes de estado e por insurreições populares, as quais provocaram uma forte repressão do aparato militar. Perante esta lúgubre paisagem, a fanzine ergueu-se como meio de expressão contra-cultural, incendiando corações ingovernáveis e insubmissos.

18h30 | Lutas Anti-coloniais: A Resistência de Dois Povos entre Fronteiras
Conversa com o Grupo Acção Palestina e Ekin Ege (Comité de Jineoloji da Europa)

Partindo da reconstrução do puzzle cartográfico dos acordos Skykes-Picot, abordaremos a história de uma região, cujo nome e fronteiras foram definidas pelos poderes europeus, cujos povos sem-lugar, curdo e palestino, foram submetidos à tirania dos impérios coloniais e que ainda hoje estão sujeitos a estes poderes necropolíticos. A seguir veremos as diferentes formas de resistência que se formularam e criaram, e finalmente falaremos da actualidade entre crueldade e resistência, entre destruição e construção.

18h30 | Ecologia Social e Lutas Populares 
Conversa com a Terra Viva / Terra Vivente A.E.S

Uma ECOLOGIA-SOCIAL como complemento ao “ambientalismo”? – As insuficiências do “ambientalismo”- A crítica de Murray Bookchin à “sóciobiologia” – A deriva “municipalista libertária” de Bookchin: o Estado central é mau mas o local é melhor???- A chegada das ideias de Bookchin a Portugal nos anos 80 e 90: da “Conferência Internacional sobre Ecologia Social ” à tentativa da Terra Viva de introdução da ecologia social no terreno prático das lutas populares – As lutas populares dos anos 80 e 90: contra a eucaliptização intensiva e extensiva (Aboboreira, Valongo, Valpaços, Mirandela, Rio Maior, …), contra a construção de “aterros sanitários” (Lazarim/Bigorne, Maia, …) – Contra a poluição industrial e da”ETAR” de Valongo ao Rio Ferreira (as ETARs como engodo e caça ao voto às populações locais…)… – Da necessidade de um enfoque SÓCIO-ECOLÓGICO LIBERTÁRIO, anti-capitalista, anti-estatista, anti-autoritário e POPULAR, para enfrentar a acelerada destruição ecológica do planeta (os que exploram e oprimem a Humanidade são os mesmos que destroem e exploram o planeta: “o que fazeis à Terra, fazeis aos filhos da Terra”… (ao mesmo tempo que a conversa se realiza , será apresentada uma pequena exposição de materiais gráficos da época sobre estas lutas …).

Editoras, Distros e Livrarias:

Banca com várias publicações (e.g. Casa Viva, Erva Rebelde, GAP, etc.)
Árdora ediciones
Barricada de Livros
Biblioteca Boesg
Editorial Cambalache
Edições Mortas
Editora Sempre em Pé
Flauta de Luz
Frangenti (Itália)
Respigações Ai Ferri Corti
Jornal Mapa
Ké Animal Es Ese Gato
Livraria Letra Livre
OFICINA ARARA
O Gorila
Pandorca Distro
Terra Viva / Terra Vivente A.E.S
Tortuga
Livraria Utopia

Locais:

Gazua – espaço de acção comunitária

Rua João das Regras, 151 – Porto

Condições de acessibilidade:
Em termos de acessibilidade a pessoas com diversidade funcional, convém referir que a estação de metro da Trindade é a mais próxima do local. Da saída do metro até à GAZUA, a distância é de cerca de 600 metros. Existem ainda autocarros (11M e 703).
Infelizmente, o espaço desta actividade é de acessibilidade reduzida. Tem escadas de acesso ao primeiro piso e à cave/jardim. Nem os corredores nem as casas de banho estão preparados para pessoas com diversidade funcional, sendo a largura dos mesmos convencional e não existindo barra lateral de apoio nem uma largura suficiente das portas que permita a manobrabilidade de cadeiras de rodas, por exemplo.
Disponibilizaremos um conjunto de pessoas para auxiliar em necessidades de mobilidade.

Espaço Musas (concertos)

Rua do Bonjardim, 998 – Porto

Condições de acessibilidade:
As condições de acessibilidade à Terra das Crianças do Espaço Musas (local dos concertos) são reduzidas, com necessidade de galgar vários lanços de escadas, provavelmente com escassas condições de luz.